Morro Santo Inácio

Olá exploradores!

Dessa vez venho falar daquele morro grandão, que quando você está indo para a Região Oceânica de Niterói, passando pelo canal de São Francisco, ele está lá a sua direita, esperando você para ir lá e trilhar nele :p hahaha.

Brincadeiras à parte, mas para quem gosta de fazer trilha e gosta de conhecer lugares novos, para quem já conhece ou não o Parque da Cidade de Niterói, essa trilha leva a um cume com uma visão privilegiada e isolada para apreciar a bela paisagem que também pode ser vista pelo Parque da Cidade, mas com um ângulo totalmente inédito.

2015-03-06 12.23.59-1

Altitude: 348 metros

Localiza-se no bairro de São Francisco

Nível de caminhada: média

Duração: 45 minutos

Para chegar na trilha, precisa fazer o mesmo caminho para subir o parque da cidade. Pode ir de carro, mas é possível ir a pé para os aventureiros de plantão e leva uns 20-25 minutos no máximo para chegar até a divisa, que seguindo direita, você vai pro Parque da Cidade, mas você deve seguir a esquerda, no caminho para Maceió.

Há uma guarita lá com guardas para pedir informação caso seja necessário, eles podem ajudar indicando o caminho para chegar na trilha.

Seguindo pelo caminho que vai para Maceió (que é numa estrada de terra), a entrada da trilha vai estar a mais ou menos 1km de distância e vai estar localizada a sua esquerda.

2015-03-10 16.54.15                                                Estrada de terra que leva ao início da trilha

A entrada não é muito óbvia, será necessário prestar atenção e ver um pedaço de concreto no chão, ele marca a entrada, mas quando o vir, entre nesse caminho e verá uma enorme pedra a sua esquerda. Se se deparar com isso, estará no lugar certo 😀
(Fiquem despreocupados, pois como o início da trilha é a sua esquerda, ao longo do caminho pela estrada você vai percorrendo um paredão, então não são muitas entradas assim).

Bom, depois de encontrar a entrada, o começo da trilha é bastante íngreme, mas assim que fica menos inclinada, surgirá uma trifurcação, siga pela trilha do meio. Ao longo do percurso, surgirão outras bifurcações complicando um pouco, mas é só seguir sempre em direção ao pico pela trilha que seria a mais ou menos óbvia “trilha principal” e acabará chegando em torno de 30 minutos no cume.

Há marcas nas árvores com facões indicando se você está no caminho certo e antes de você alcançar o cume, você subirá por umas pedras, o que indica que você está quase chegando.

Pronto. Dentro de alguns minutos você chega ao seu destino e lá é a hora de aproveitar todo esse “visu” que a mãe natureza nos oferece.

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Explore: Morro das Andorinhas

Acho que todo mundo conhece o famoso morro que divide as praias de Itacoatiara e Itaipu, marcado pelas grandes e ricas mansões vistas por Itacoatiara, né?

Então, esse morro é conhecido como o Morro das Andorinhas.

Morro das Andorinhas visto da Praia de Itacoatiara

Morro das Andorinhas visto da Praia de Itacoatiara

A boa notícia para os aventureiros e exploradores de plantão é que há como fazer uma trilha lá e ter uma visão inédita de Praia de Itacoatiara, Costão e Pedra do Elefante e a outra vista para as praias de Itaipu, Camboinhas, o canal que as divide e a Laguna, pegando ainda um pedaço da praia de Piratininga.

Vista para a praia de Itacoatiara, avistando também o Costão e o Mourão

Vista para a praia de Itacoatiara, avistando também o Costão e o Mourão

Vista para as praias de Itaipu e Camboinhas

Vista para as praias de Itaipu e Camboinhas

Informações gerais da trilha:

Nível: Leve
Altitude: 196m
Tempo de trilha: Em torno de 30 – 40 minutos.

Também localizado dentro do Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET), a trilha do Morro das Andorinhas é relativamente fácil.

A trilha já está um tanto degrada pelo fato da existência de habitações ao longo do curto caminho até a entrada da trilha em si. É possível ver as fiações, muitas casas na subida e um pouco de lixo ao longo do caminho, uma pena, mas… A vista que vem depois é uma boa recompensa.

Bom, como chegar?

Primeiramente, pegar o ônibus 38 Itaipu (para o pessoal que vem do Rio pode pegar no terminal de Niterói) e descer no ponto final, que é a própria praia de Itaipu, não tem erro, qualquer coisa é só perguntar ao motorista ou pegar o ônibus 770 Itaipu/Itacoatiara que vem Rio e descer no ponto final também. Para quem for de carro, tem como parar logo antes da ruela, na Rua da Amizade.

Depois de descer do ônibus, você deve subir a Travessa B. para acessar o início da trilha (é a única rua íngreme perto do ponto, então é fácil de reconhecer). Quando avistar uma Igreja, a Igreja de São Sebastião, mantenha-se a direita, entrando na Rua da Amizade.

Igreja de São Sebastião

Igreja de São Sebastião

Um pouco mais a frente será possível avistar uma ruela com piso de concreto, localizada a sua esquerda, uma parte com rampa e uma pequena escadaria.

Ruela íngreme para o acesso à trilha

Ruela íngreme para o acesso à trilha

Passando essa rua, basta seguir reto, vai encontrar placas, passar por várias casas que são construídas na mata e passados alguns minutos, vai chegar a entrada da trilha.

Placa ao longo do caminho

Placa ao longo do caminho

Entrada da trilha

Entrada da trilha

A trilha é fácil, é só ter um mínimo de senso de direção e ir andando até que surge uma nítida bifurcação. Siga em frente. Saberá que está indo no caminho certo quando passados alguns minutos você chega ao mirante com a vista para Itacoatiara. É uma ótima hora para fotos!

Para prosseguir, basta passar pelo mirante e continuar a trilha.

Ao longo da trilha, por mais alguns minutos, surgirão outros mirantes, então atentem para suas entradas. A parte da trilha para esse mirante leva apenas alguns segundos até que você chega ao final da trilha, que é no local da foto abaixo.

Vista para a Região Oceânica de Niterói

Vista para a Região Oceânica de Niterói

É isso, aproveitem as paradas nos mirantes para tirar fotos e aproveitar essa vista que a mãe natureza nos presenteou.

Seguem mais algumas fotos da trilha para se familiarizarem com o caminho.

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Mesinha e banquinhos de pedra

Mesinha e banquinhos de pedra

Até a próxima ;*

Até a próxima ;*

Explore Alto Mourão

Olá exploradores, venho essa semana com mais uma trilha para os aventureiros se divertirem!
😀

Alto Mourão, mais conhecido como Pedra do Elefante é particularmente minha trilha favorita dessa cidade.

Ela é uma trilha, que apesar de ser mais íngreme e mais alta que o Costão, tem duas recompensas no final. A visão de lá é única, pois temos duas vistas em uma só trilha.

Pela “nuca” do elefante (oeste), vemos toda a parte da Região Oceânica de Niterói, com todas suas praias e lagoas e as montanhas do Rio. Pela “testa” do elefante (leste), vemos a praia inacabável de Itaipuaçu, as lagoas de Maricá, as Ilhas Maricás… Ainda por lá, olhando ao Norte, vemos toda a Serra da Tiririca.

Vista da "Nuca" do Elefante

Vista da “Nuca” do Elefante

Vista da "Testa" do elefante

Vista da “Testa” do elefante

Não é uma trilha difícil. Tem um nível de caminhada leve superior a um nível mais moderado, por causa das escalaminhadas (também chamado de “trepa-pedra”). O tempo de trilha é relativo, pois só depende do andamento do grupo, mas é uma trilha que leva em torno de 1h, 1:30h de ida. Com seus 412 metros de altura quando alcançado o cume, é o ponto mais alto da Serra da Tiririca.

Tá, como chegar?

De ônibus:

Viação Pendotiba – 38 Itaipu x Centro, 52 Maria Paula x Itaipu.

Descer no ponto em frente ao Mercado Real mais próximo de Itacoatiara e atravessar a rua. A entrada pra subir a serrinha fica entre o posto de gasolina e o bar do Fiel. Você pode ir a pé, é uma subida bem íngreme, mas dá pra subir ou pode pegar a Kombi que tem ali por baixo.

De carro:

Em Niterói, siga para a Região Oceânica, pela Estrada Francisco da Cruz Nunes, entrar na rotatória de Itaipuaçu e subir a serrinha até o Mirante de Itaipuaçu, que fica a poucos metros da trilha e é possível estacionar o carro.

A trilha

A trilha começa no alto da serrinha, um pouco antes do Mirante de Itaipuaçu, há uma placa indicando.

Entrada da trilha

Entrada da trilha

O primeiro momento é de bastante subida, mas a trilha é bem marcada, e após esses primeiros 20 minutos mais ou menos, começa a ficar menos inclinada e você chega numa clareira para dar o primeiro descanso. Continuando a trilha, você vai passar por um leve sobe e desce até chegar numa descida mais forte, prestando atenção nas árvores que em algumas tem setas ou riscos para indicar o caminho a ser seguido.

Um pouco mais de 1km de caminhada, antes de chegar ao primeiro mirante, você vai se deparar com uma trifurcação, onde seguirá pela esquerda. Se seguisse reto, seria a trilha vinda pela entrada do costão (que está fechada) e se seguisse a direita ia por uma trilha não muito marcada, mas que daria na tal “caverna” que é vista no Mirante.

Mirante com vista para o Morro do Tucum (Costão de Itacoatiara) e a "caverna" localizada no morro da direita, no canto superior.

Mirante com vista para o Morro do Tucum (Costão de Itacoatiara) e a “caverna” localizada no morro da direita, no canto superior.

Chegando ao Mirante, é comum parar para dar aquela descansada e apreciar a vista antes de continuar a trilha. A partir dali, a trilha volta para a mata e a poucos metros, chega na parte em que você se depara com um paredão de pedra. É a hora da escalaminhada.

Escalaminhada

Escalaminhada

Você vai precisar usar as mãos para auxiliar na subida, então é bom não estar carregando nada nelas nessa hora. Não é tão grande e nem tão difícil quanto parece, mas tem que ser feito com calma e muito cuidado. Vá pelas fendas que cortam a rocha.

Oi, gente!

Oi, gente!

Passada essa parte, que é a mais íngreme, é só continuar a subir pela trilha, que agora é entre as pedras, até chegar na “nuca” do elefante, com aquela vista maravilhosa. Para ir até a “testa” do elefante é só continuar mais pra frente e chegará lá.

Aproveitem, descansem, curtam a vista e soltem criatividade na hora das fotos 😉

Até a próxima!

Ps: Para os que ainda em dúvidas sobre a trilha, segue o link do vídeo do canal El trilheiro. Eles dão várias dicas de como fazer uma trilha consciente e mostram o caminho até o topo 😀

Subindo o Costão

Olá, exploradores aventureiros! Essa semana vou falar pra vocês sobre o Morro do Tucum, conhecido como o famoso Costão de Itacoatiara.

Vista do topo

Vista do topo

Essa trilha é relativamente bem fácil, rápida e curta, bem sinalizada, então é ótima para quem está começando ou que quer começar e não tem um ponto de partida.

Informações gerais

Elevação máxima: 217 metros
Tempo decorrido: 30 a 40 minutos
Extensão: 2km (ida e volta)
Nível da trilha: caminhada leve com escalaminhada
Endereço: Rua das Rosas, nº 24, Itacoatiara, Niterói – RJ
Horário de visitação: 8h às 17h

Como Chegar

De carro: Em Niterói, siga para a Região Oceânica, passando pelo Trevo de Itaipuaçu, contorne-o e siga para a Praia de Itacoatiara.

De ônibus: Viação Pendotiba linha 38 Centro x Itaipu
Viação Pendotiba linha 38B Charitas X Itaipu
Viação Pendotiba linha 770 Praça XV x Itaipu
Viação Pendotiba linha 56 Várzea das Moças x Itaipu

Para chegar até o inicio da trilha, é preciso ir até a Praia de Itacoatiara, localizada na Região Oceânica de Niterói. Em seguida, vá até o canto esquerdo da praia e ande algumas ruas pra dentro pelo asfalto até visualizar o Posto de Recepção aos Visitantes do Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET) que é administrado pelo INEA. Segue a foto abaixo.

Antes de subir é preciso anotar o nome, telefone de alguém do grupo para que eles tenham um controle.

Trilha

Bom, a trilha começa com mata fechada , sempre subindo, levando em torno de 10-15 minutos até que chega numa clareira com três bifurcações. Cada uma dessas bifurcações leva a uma trilha: Para esquerda, leva à Pedra do Elefante, cuja trilha está fechada; para frente leva a Enseada do Bananal e para direita, o Costão.

Virando a direita, um pouco mais a frente, você vai se deparar com a parte mais “complicadinha” da trilha, que é a subida na Pedra, uma subidinha íngreme, mas nada impossível (é só chapar o pé, jogar o corpo pra frente e mandar ver!).

Depois dela, o resto é subida na pedra, levando em torno de 15 minutos até o topo (pra quem tem medo de altura ou vertigem, recomendo subir usando os 4 apoios e não olhar pra trás logo no início, continue subindo e curtindo a paisagem, é sensacional).

Chegando lá em cima, escolha o melhor lugar, beba sua água, use a criatividade para as fotos, relaxe e enjoy the view 😉

A visão é de 360º da Pedra do Elefante (Alto do Mourão), da praia de Itaipuaçu, Morro das Andorinhas, a Praia de Itacoatiara, as lagoas e praias de Itaipu, Piratininga e Camboinhas além da vista para o Rio de Janeiro, vendo o Pão de Açúcar, Corcovado, Pedra da Gávea, Pedra Bonita, Morro dos dois irmãos e das montanhas da Floresta da Tijuca. Sente na pedra e se permita a esquecer do tempo apreciando esse presentão da mãe natureza.

Pôr do sol no Costão

Pôr do sol no Costão

Recomendações

1) Primeiramente, uso de tênis confortável, com sola antiderrapante, ele te dará mais aderência ao subir em pedras (não é recomendável fazer trilhas com tênis de sola lisa). Como a trilha é perto da praia, muitos sobem de chinelo/descalço, mas é sempre bom usar o tênis;
2) Uso de roupas leves: shorts, camisetas;
3) Abuse do protetor solar;
4) Boné/ chapéu;
5) Bastante água!! A trilha é curta, mas, por ser ingríme, cansa;
6) É sempre bom levar um lanchinho como frutinhas, biscoitinhos pra tapear quando chegar lá em cima;
7) Ir em grupo é essencial, por segurança e por ter diversão garantida!

Uma sugestão: Não se esquecer de ir com roupa de banho por baixo, porque depois de trilha, é impossível resistir a um mergulho nessa praia maravilhosa hahaha.

Não deixe também de experimentar o famoso combo sanduíche natural + mate orgânico. O sanduíche é bem feito e bem rechonchudo, no valor de R$ 10,00 e você fica alimentado por uma tarde na praia.

Praia de Itacoatiara

Praia de Itacoatiara

ps: Para aqueles além de aventureiros, historiadores, segue o link da história de Itacoatiara. Clique aqui.

Aventure-se em Niterói

Olá exploradores, sejam todos bem vindos!

Antes de começar, acho justo um pequeno desabafo que é sobre meu nervosismo para escrever hahaha. Não sou muito boa de colocar em palavras, mas pretendo compartilhar com vocês as aventuras que essa nossa Cidade Sorriso nos proporciona.

Não sou profissional (um dia quem sabe rs), mas sou amante da natureza e de atividades ao ar livre, e não é difícil de começar, basta ter vontade e chamar os amigos.

Não sei vocês, mas quem diz que a melhor coisa em Niterói é a vista pro Rio de Janeiro nunca conheceu/visitou essa cidade. Nossa Cidade Sorriso tem essa fama por se destacar nos rankings de qualidade de vida, o que não podemos negar né, já que possui grandes faixas de praia, complexo de fortalezas e muitos parques naturais.

As paisagens que mais se destacam por aqui são as vistas de cima, do alto, e não é preciso muito para ter uns bons cliques de lá. Para aventureiros, temos as trilhas. Sabiam que temos muitas trilhas para fazer aqui? Ao longo das semanas, vou compartilhar com vocês minhas experiências nas alturas, conhecendo Niterói por cima.

Uma curiosidade é que a maioria das trilhas que tem ali pela Região Oceânica faz parte de uma Unidade de Conservação, o Parque Estadual da Serra da Tiririca, que abrange os municípios de Niterói e Maricá. O objetivo da criação desse parque é para manter e proteger a biodiversidade, sustentabilidade e o desenvolvimento de todas as espécies encontradas sob sua proteção, tanto de animais quanto de vegetais. Mais informações sobre o parque, clique aqui.

Agora, algumas atrações:

Morro do Tucum, mais conhecido como Costão, localizado em Itacoatiara.

Morro das Andorinhas com vista para a praia de Itacoatiara, Costão de Itacoatiara e a Pedra do Elefante.

Mirante de Itaipuaçu.

Visual da Pedra do Elefante olhado para as praias da Região Oceânica.

Visual da Pedra do Elefante para a Praia inacabável de Itaipuaçu.

Morro do Santo Inácio

Agora vamos aguardar os próximos capítulos! Eles virão explicando direitinho como é cada trilha e darei várias dicas do que levar, de como se vestir etc para não passar nenhum perrengue 😉

Beijo, espero que gostem! Até a próxima.